Aparelhos auditivos.



A deficiência auditiva é um problema que não afeta só ao deficiente mais também á toda a família. Todo o processo de alfabetização de um surdo é lento, demorado, bem mais complicado do que a de uma criança “normal”.
O primeiro aparelho foi inventado em 1900, com o objetivo de facilitar e “normalizar” a vida dessas pessoas. Este primeiro aparelho auditivo elétrico inventado era formado por um microfone de carbono  unido a uma bateria e um receptor magnético e a partir daí foram sendo aprimorado no sentido de tecnologia e tamanho, até chegarmos aos aparelhos mais modernos hoje.
O aparelho auditivo é um dispositivo eletrônico que aumenta e altera os sons de forma a permitir uma melhor comunicação. Os aparelhos eram grandes no início, porque precisavam comportar grandes circuitos e pilhas maiores, como no caso dos aparelhos de caixa. Quanto mais avanços acontecem, menores e mais eficientes ficam esses dispositivos, chegando hoje a tamanhos muito pequenos e discretos. Os aparelhos auditivos não são todos iguais, existem importantes diferenças de fabricante para fabricante, especialmente no que diz respeito a recursos inovadores que permitem ajustes bem específicos, programas variados, proteção contra ruídos ambientais entre outros fatores, por isso é muito importante observar essas diferenças quando for adquirir um aparelho.

Graças ao desenvolvimento da tecnologia digital hoje, é possível, encontrar aparelhos auditivos tão pequenos que podem ser colocados no fundo do canal auditivo sem prejudicar a reprodução do som.
A tecnologia dos aparelhos auditivos evoluiu muito na última década. Há aproximadamente 3 anos, foi lançada no Brasil, uma nova era de aparelhos, com a tecnologia Wireless (superior à Digital). A telex soluções auditivas  foi a primeira a trazer essa inovação.
O aparelho auditivo ajuda o ouvido a perceber os sons, amplificá-los e transmiti-los através do ouvido. Existem modelos retro auriculares e intracanais. Os retro auriculares podem ser do tipo BTE com molde ou com um adaptador fino; ou do tipo RITE (receiver in the ear), com o receptor externo, próximo á membrana timpânica. Esse último modelo tem sido o mais utilizado devido ao seu alto desempenho em amplificar os sons da fala e em não ocasionar o chamado "efeito de oclusão" que é tão comum em aparelhos intracanais.
Um aparelho auditivo convencional é constituído pelas seguintes partes:
§  1. Um microfone que capta os sons e os transforma em sinais elétricos.
§  2. Um amplificador que aumenta o volume sonoro.
§  3. Um alto-falante (em aparelhos auditivos chamado um telefone), que volta a transformar os sinais elétricos em sons.
§  4. Um molde que assegura que o aparelho auditivo assente bem no canal auditivo, por onde os sons são transferidos para o tímpano (aparelhos do tipo retroauricular).
§  5. Um tubo de plástico que conduz o som do aparelho auditivo para o molde (aparelhos do tipo retroauricular).

Fatores negativos: O único fator negativo mesmo é o preconceito. Por exemplo, meu irmão (que é surdo, após o nascimento dele, ele foi para a UTI, e a medicação forte afetou a audição dele, ele tem apenas 10% de audição no ouvido direito e 15% no esquerdo, severa profunda) sofre preconceito na escola, ele deixou a cabelo crescer para “esconder” o aparelho para os amiguinhos não falarem do aparelho dele.
E existe uma diferença entre surdo e deficiente auditivo.
O surdo,é aquele que perde a audição com o tempo, por algum acidente ou logo quando nasce com medicações fortes.
Já o deficiente auditivo, é aquele que nasce com a deficiência.






TECNOLOGIA ANALÓGICA

Os aparelhos auditivos analógicos são os que utilizam o processamento analógico do sinal, ou seja, utilizam a eletrônica convencional para converter o som, captado pelo microfone, em um sinal elétrico analógico.
 
A tecnologia analógica foi a primeira a ser lançada no mercado de próteses auditivas. Com todo o avanço da tecnologia, alguns fabricantes não produzem mais esse tipo de aparelho, porém por ser mais acessível, em alguns países ainda é comercializado.
 
Os aparelhos auditivos analógicos não são programados pelo computador, mas sim ajustados manualmente pelo fonoaudiólogo. A possibilidade de ajustes é menor, pois possuem poucos controles. Além disso, inovações como microfone direcional, supressor de ruído e cancelamento de microfonia não podem ser adaptados a este tipo de tecnologia.


TECNOLOGIA DIGITAL
 
O processamento digital foi a última inovação lançada no mercado de próteses auditivas, disponível no mercado desde 1996. Nesse tipo de sistema, o som é convertido em sinal digital e processado dessa forma, proporcionando uma qualidade sonora melhor e mais clara. 
 
Para entender melhor o processamento de um som na tecnologia digital, podemos observar o seguinte exemplo: se o som de um pássaro é captado pelo aparelho, este som entra através de seu microfone, porém não passa por um amplificador e sim por um sistema que converte esse som de analógico para digital. 
 
Uma pessoa com perda auditiva pode ter dificuldade em ouvir sons fracos, mas ao mesmo tempo sentir desconforto quando alguns sons são amplificados. Os aparelhos auditivos com circuito digital são capazes de analisar os sons do ambiente e separar aqueles que precisam de amplificação daqueles que não precisam.
 
Além de uma melhor qualidade sonora, essa tecnologia oferece outras vantagens para o usuário, como: 
 
• Várias possibilidades de ajuste do som – A regulagem do aparelho é feita pelo fonoaudiólogo(a), através do computador. As preferências e necessidades do paciente são levadas em conta, resultando em uma regulagem personalizada.
 
• Redutores de ruído - O aparelho auditivo consegue analisar o som e o diferencia em fala ou ruído. Quando o som é detectado como ruído, este é atenuado para garantir o conforto auditivo para o usuário. Esse mecanismo traz mais conforto e a melhora da compreensão da fala, mesmo em situações ruidosas.
 
• Sistemas de gerenciamento de fala – Esse recurso é muito parecido com o descrito acima, porém ao invés de reduzir o ruído, ele amplifica os sons da fala, fazendo com que o usuário do aparelho compreenda muito melhor pessoas conversando.
 
• Múltiplos programas – Podem ser configurados diferentes programas para situações específicas do dia-a-dia (ex.: silêncio, lugares ruidosos, música, etc), e esses programas são trocados pelo próprio usuário com o simples toque de um botão presente no aparelho auditivo.
 
• Microfone direcional – O microfone direcional é utilizado para aprimorar o destaque da fala em ambientes ruidosos (conversas em grupos, restaurantes, etc.). O microfone direcional permite que o usuário ouça sons que estejam à sua frente mais claramente que os sons que estão atrás e nas laterais, podendo assim, se concentrar na conversação sem se preocupar com os incômodos ruídos ao redor. 
 
• Cancelamento de microfonia – A microfonia é o som que escapa do canal auditivo e é captado e amplificado novamente pelo microfone do aparelho auditivo, causando o famoso e desconfortável apito. Geralmente a microfonia ocorre por uma adaptação não correta do aparelho auditivo. O cancelamento de microfonia é um sistema que detecta e elimina a microfonia do aparelho auditivo.



Mas, o aparelho auditivo não é a única opção.
Com a tecnologia que temos de hoje, temos uma cirurgia chamada de implante coclear.


Funciona da seguinte forma:

O Implante Coclear (IC) é um dispositivo eletrônico, parcialmente implantado, que visa proporcionar aos seus usuários sensação auditiva próxima ao fisiológico. O IC é visto como uma boa opção aos portadores de surdez neurossensorial de severa a profunda que não têm condições de escutar e compreender a fala, ou mesmo que escutando alguns sons, essa sensação não é suficiente para o uso social ou profissional. Outro fator relevante à avaliação da possibilidade de realizar o IC é o uso prévio, sem resultados satisfatórios, de aparelhos auditivos clássicos.
O IC possui uma parte externa e outra interna. A parte externa é constituída por um microfone, um microprocessador de fala e um transmissor. A parte interna possui um receptor e estimulador, um eletrodo de referência e um conjunto de eletrodos que são inseridos dentro da cóclea. Esse dispositivo eletrônico tem por objetivo estimular, através desses eletrodos implantados dentro da cóclea, o nervo auditivo que, por sua vez leva os sinais para o encéfalo onde serão decodificados e interpretados como sons.
O mau funcionamento ou a inexistência das células ciliadas internas é a principal causa da perda auditiva neurossensorial. Isso pode ocorrer por várias motivos, dentre eles estão: doenças genéticas ou infecciosas (comorubéola e meningite); exposição exagerada a sons muito intensos; a utilização de drogas ototóxicas (como canamicina,estreptomicina e cisplatina); processo natural do envelhecimento.
É possível que em alguns indivíduos o nervo auditivo esteja danificado ou ausente. É isso que acontece em alguns casos de surdez congênita, em alguns tipos de fraturas especificamente localizadas na região do crânio onde o nervo auditivo está abrigado ou ainda devido a remoção de tumores. Em alguns desses casos ainda é possível utilizar o IC através da estimulação direta ao núcleo coclear dorsal. [1]

Entre as décadas de 80 e 90 ocorreu grande revolução na área dos ICs, devido a maior investimento em pesquisas. Até 1988 cerca de 3 mil pacientes haviam recebido o IC; em 1995 este número subiu para 12 mil; até o ano de 2008 este número já ultrapassa 120 mil. Segundo Gilford et al (2008) muitos pacientes conseguem atingir uma pontuação entre 90 e 100% de acerto nos testes padrões de inteligibilidade de sentenças em ambiente silencioso.
Um grande desafio para os futuros ICs é melhorar o desempenho em ambientes ruidosos.

Ou seja, O deficiente teria que raspar a cabeça para conectar um tipo de um imã no chip que é implantado na cabeça da pessoa esse ima tem um fio que conecta em um outro aparelhinho semelhante ao aparelho auditivo normal, e ainda tem um captador de sons que fica preso a cintura e transmite os sons para o deficiente ouvir.


Fatores negativos: Além desse aparelho ser bem maior do que o comum, quando estiver chovendo, tem que desconectar o equipamento todo, quando for correr, jogar bola, ou ir à academia o aparelho também terá que ser desconectado. Então, a pessoa acaba sendo mais prejudicada, pois é complicado ficar colocando e tirando todo o aparelho além de ter que ficar com a cabeça raspada. O aparelho convencional também tem algumas restrições, como não poder molhar, mais ele é bem mais rápido de colocar, tirar e o cabelo esconde um pouco o aparelho, que é bem mais discreto.

Hoje a tecnologia facilita a vida te todos, seria bem complicado fazer esse texto se não fosse o computador e a internet, somos dependentes da tecnologia, alguns mais, outros menos, mais precisamos dela no nosso dia à dia.


Todas as fontes são bem interessantes de serem lidas, para entender mais sobre os aparelhos, mais esses dois sites tem imagens e tudo mais, são bem legais.



Tecnologia - Carol Mingardi

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