Eu Super Fui!


                                

     Rock, um estilo que deu origem a diversas outras tribos; um mundo que se expressa de formas visíveis e distintas, seja com piercings, tatuagens, cabelos diferentes, ou apenas o bom e velho som da batera e da guitarra que decifra as nossas personalidades.
O som é inegavelmente um pouco grosseiro em sua essência, mas é isso que torna o Rock tão bom! 
     Muitas pessoas me aconselharam a tomar cuidado com os metaleiros dizendo que não são boas pessoas, que são agressivos e tal, mais tudo oque me disseram foi em vão, pois eles não são nem a metade do que haviam me dito.
     Bom, eu sou a Carol 'repórter' enviada ao Rock in Rio, e aqui vai minha pequena matéria baseada em fatos e experiências vivenciados intensamente na maravilhosa cidade do Rock.
     Isso é o Rock, é ter liberdade, é se expressar, mostrar para o mundo oque pensa através da música (oque não inclui apenas rock, mas outras tribos que valorizam a expressão).E por esse motivo muitas pessoas reclamam do Rock, alegando ser 'agressivo', difamando o som, seja ele Punk, Heavy Metal, Hardicore, Seath Metal, entre outras.

     Eu, minha mãe e meu padrasto, fomos ao Rock in Rio com medo, ouvindo todas as besteiras que nos diziam, acreditando que iam bater em nós quando chegássemos, sem respeito algum. Mas o que vi e vivi foi TOTALMENTE diferente. Claro, sempre tem um ou outro que arruma briga, mas não teve nenhuma confusão séria, todos queriam apenas curtir o show e realizar um sonho. Além disso vi pessoas boas, humildes, prestativas, simpáticas e educadas, que seguravam a mão de quem estava passando pra ninguém cair ou tropeçar, e que pediam desculpas quando pisavam em seu pé; Por exemplo, no show do Slipknot, era muita gente e eu quase cai em cima de algumas pessoas, quando um dos meninos sorridente me amparou antes que eu caísse e disse que não foi nada com a maior gentileza. E no show do Mothörhead um homem deixou eu me 'apoiar' literalmente nos ombros dele para ver melhor o show.

     Estávamos esperando pelo início dos shows na frente do palco mundo, quando um garoto apreensivo, equilibrando várias coisas nos braços veio com gentileza admirável, e perguntou se nós tinhamos uma sacolinha, nós demos uma a ele e mesmo depois de pegar a sacolinha ele perguntou várias vezes se não ia mesmo fazer falta, repetiu milhares de 'obrigado', e pra finalizar ele deu um pacotinho de trident (é, aquele chiclete mesmo!) para a minha mãe como agradecimento.
     Desde o momento da ida para o Rock in Rio até o final era visível o espirito de união, e respeito, não só entre os brasileiros mas também entre os muitos estrangeiros que encontrei, lembrando que fui no dia do Heavy Metal, o dia em que as pessoas me chamando de louca afirmavam ser o dia mais perigoso, quando o que eu vi foi o contrario: muito respeito, união e shows MARAVILHOSOS! 
Afinal, Rock é Rock, e todos estavam lá apenas para curtir os shows e a cidade do Rock, que estava perfeita. E independente do seu gosto musical ou estilo, devemos respeitar as outras pessoas por mais que você não goste, pois é disso que o mundo precisa, mais respeito, união,e de pessoas que estejam em busca de um mundo melhor.



 Grupo: Cultura / Carol Mingardi 

2 comentários:

  1. Olá Carol.
    ótimo texto. Mas lembre-se do que conversamos em sala de aula.
    Vá em busca de mais informações sobre o evento. O slogan sugere um mundo melhor. O que foi feito ou está sendo feito por um mundo melhor?
    Não esqueça de fazer os questionamentos que te passei, nem que seja em outro texto, ok? Estou no aguardo.
    Ah, e não esqueça de mencionar quais os componentes do grupo que participaram do texto.
    Prof. Christian Cardim

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