a pirataria na Somália
A pirataria na Somália
A pirataria na costa da Somália tem sido uma ameaça à marinha mercante internacional desde o início da guerra civil daquele país,
na década de 1990. Desde 1998
há relatos deste tipo de atividade, reportado por diversas organizações
internacionais, incluindo a Organização Marítima
Internacional e o Programa Alimentar Mundial
expressaram sua preocupação com o aumento nos atos de pirataria, a atividade contribuiu para um aumento nos custos
do transporte marítimo, e impediram a entrega de remessas assistenciais de
alimentos. Noventa por cento das remessas do Programa Alimentar Mundial são
enviados pelo mar, e os navios passaram a precisar de escolta militar.
Alguns piratas são antigos pescadores, que argumentam que os navios estrangeiros estão
ameaçando seu sustento pescando nas águas somalis. Após ver o lucro potencial
que a atividade oferecia, já que os resgates costumam ser pagos, os chefes militares começaram a facilitar e até mesmo patrocinar
estas atividades, dividindo os lucros com os próprios piratas. Na maioria dos seqüestros realizados as vítimas não são machucadas, para que
o pagamento dos resgates sejam realizados. Pelo contrário, os seqüestradores tratam bem
seus reféns, na esperança de receberem os resgates, a ponto de contratar
empresas na costa da Somália que lhes cozinhem pratos que agradem gostos mais
"ocidentalizados", como espaguete, peixes grelhados e carnes
assadas, e manter um fornecimento constante de cigarros e bebidas alcóolicas das
lojas no litoral.
No Oceano Índico barcos Europeus que pescam o atum sofrem com ataques piratas.De acordo com a Convenção Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico, os países com conflitos armados, mas com águas ricas em pesqueiros têm sido usados por frotas de pesca pirata de paises estrangeiros da Europa, Ásia, a tal ponto que dentro das águas territoriais da Somália vieram uns mil navios deste tipo sendo identificados,. Alegações do despejo de resíduos tóxicos, bem como a pesca ilegal, têm circulado desde o início de 1990. Ahmedou Ould-Abdallah, o enviado da ONU para a Somália diz ter "informação confiável" sobre tais práticas, os somalianos sofrem com esse lixo tóxico desenterrado ao norte do país, após tsunami. Acredita-se que empresas internacionais tenham enterrado matérial tóxico na costa da Somália nos últimos 15 anos. Segundo o Grupo de Trabalho sobre Alto Mar (HSTF, sigla em Inglês), em 2005 mais de 800 barcos estrangeiros praticaram a pesca ilegal na região da Somália. O Greenpeace também denuncia esses possíveis acontecimentos.
FELIPE AMORIM DOS SANTOS Nº 9
2ºANO ENSINO MÉDIO